Um estudo da Universidade Estadual da Pensilvânia (Penn State University), nos Estados Unidos, em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro e a Universidade Estadual de Campinas (SP), revelou que mosca doméstica (Musca domestica) e a mosca varejeira (Chrysomya megacephala) carregam, cada uma, mais de 300 tipos de bactérias.
Publicado no periódico Scientific Reports, o estudo analisou 116 moscas de diversos habitats de três continentes e utilizou técnicas de sequenciamento de DNA para identificar as bactérias que estavam sobre o corpo dos insetos.
Encontrada em todo o planeta, a mosca doméstica carrega 351 tipos de bactérias. A varejeira, mais comum em climas quentes, 316 tipos. Muitos dos microorganismos foram encontrados em ambas as espécies. Os cientistas responsáveis pelo estudo destacam que as moscas podem estar sendo subestimadas pelas autoridades de saúde pública como fontes de surtos de uma série de doenças que afetam os seres humanos, incluindo infecções no estômago, intoxicações e até pneumonia.
Conhecidas por seus péssimos hábitos de higiene - frequentar aterros sanitários e se alimentar de todo tipo de comida em decomposição, animais mortos e matéria fecal – as moscas domésticas são potenciais vetores de doenças para humanos, animais e plantas. Já as varejeiras são mais comumente vistas sobre animais mortos. Insetos típicos de áreas urbanas, este tipo de mosca é frequentemente encontrado próximo a fábricas de processamento de carne, abatedouros e lixeiras.
Segundo o estudo, moscas urbanas costumam carregar mais bactérias do que as que as encontradas em zonas rurais. Isso sugere que o potencial nocivo desses insetos aumenta onde há maior concentração de pessoas. O contágio acontece quando os micróbios – que se concentram nas pernas e nas asas dos insetos – se espalham pelo ambiente, por exemplo, cada vez que a mosca pousa sobre a comida. Os especialistas afirmam que cada movimento dos insetos pode espalhar as bactérias, incluindo a Helicobacter pylori, bactéria que causa úlceras e gastrite em humanos.
Os novos hábitos adquiridos durante a pandemia, quando muitas pessoas se mantiveram em casa e, consequentemente, aumentaram a quantidade de resíduos residenciais, colaboraram na proliferação desses e outros agentes transmissores de doenças. Não deixar restos de alimentos em pias e mesas e descartar o lixo de forma regular para que não fique acumulado em determinados espaços na residência contribui bastante no processo de limpeza e higienização do ambiente domiciliar.
Entretanto, as moscas se reproduzem de forma absurda e será preciso muito treino e muita técnica para abatê-la com um jornal. Logo, o problema pode ir além das pequenas infestações e, nesta hora, é altamente recomendável a contratação do trabalho de uma empresa especializada em dedetização que aplicará técnicas e equipamentos adequados para combater a presença de vetores de pragas urbanas, diminuindo assim os riscos à saúde de todos.
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Fonte: Revista Nature
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